Os tijolos ou o arco-íris
O poeta e sua arte se liberam de certas ............. A rima e a poesia deixam para o leitor - esse ser alheio - a função de as entender.
Esse exercício pode prejudicar o objetivo do poeta, ao permitir que a subjetividade do leitor encaminhe os sentidos.
O ler-sentir de uma poesia é um devir.
Nas armas, os óculos, a caneta, a metáfora, a métrica, os ricos vocábulos, a subjetividade...
Armas que atingem a quem? A que?
Se a leitura-sentido for igual à escrita-sentimento, o alvo é certeiro, se não houver escudo.
No entanto,
Nem sempre o que o poeta quer é que o leitor sinta-pense o mesmo.
Pode simplesmente largar as armas, e deixar na poesia só sensações sem direção, sem seguir uma estrada dos tijolos amarelos.
Vislumbrar o arco-íris, ao longe... já basta.
23:43 - 28/12/2008
Gisele Voss
foto by GiLian, a caminha de Tapejara City
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"...permitir que a subjetividade do leitor encaminhe os sentidos."
ResponderExcluirAMEI!
Conheço o lugar da foto. o/