Abre a porta e a janela, deixa ver o sol nascer.
O encontro
A não rotina
A tapioca
O vento
Se cada um tentar resumir
Não adianta só ler para entender.
Mas querendo, já pode.
A pele que arde
e retorna pro sol
O sono que escapa
o colchão que enche.
A experiência em tabelas
Letras em fotos
pôsters em ziguezague
Você fala
eu escuto
nós conversamos
todos conhecemos.
Você traduz
Eu mudo o sotaque
Nós dançamos
todos crescemos.
Você lê
Eu escrevo
Nós editamos
todos se aquecem.
Se o social fugir de mim
e um egoísmo involuntário
me deixar só, na areia,
um coletivo de conchas
me ligará ao outro.
E se o fluxo muda
Com a lua cheia
O sangue acompanha
e jã não se reconhece
como antes.
Não sei
Da onde sou
vou
sei onde estou
vou
saber onde estão
vou
ser.
De movimentos em blocos
Andar por andar
a porta se abre.
Tendemos ao som
Vivemos a cor
as cores
as flores
em chita.
Associação
associação livre
livre de escolhas
livre em opções
Opto pro tudo
nego a nada.
Olho não fecha
e o dia nasce.
Ao som de elefantes,
abro a porta e a janela,
abro a mochila, o ônibus,
desço dos ares.
Só para ver o sol nascer.
03-11-2009 10am
Praia da Jatiúca
Maceió-AL
durante... ao final do XV ENABRAPSO
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Comentar é ótimo.. pois tudo é uma surreal construção coletiva...