Sol. Denovo. Na cidade da chuva, mais um dia com sol. "Vou ter que molhar as plantas."
Casa nova. Rua amiga. E só. Era isso que ela via. E mais ninguém. O reflexo do espelho nao foi notado, e continuava escovando os dentes prestando atenção no barulho da água.
Era ecologicamente correta, mas naquela manhã deixou a torneira aberta enquanto acariciava com as cerdas suaves, cada esmalte de sua boca. O barulho da água escorrendo a levou para lembranças nostálgicas.
Fechou a torneira.
Não olhou no espelho.
Foi se vestir, sem saber se ia passar frio ou calor. Aquela casa nova,naquela altura, enganava o guarda-roupas. Colocou o casaco na bolsa e arriscou a saia florida. Nem conferiu seu look. Nem no espelho do elevador.
Estranho.
Fechou a porta e o portão. Segurança.
Se sentia segura. cada vez mais. E isso lhe dava medo.
Respirou fundo e lembrou a peça do fogão que tinha que trocar na loja do fim da rua. Depois. Depois ela volta. Vai trabalhar ali perto mesmo.
Sonia caminhou poucos passos e
08/07/2010
precisamos mesmo de MUITO ... esse muito geralmente é desconhecido mas nos traz um conforto...aquele conforto de saber q se está vivo, vivendo, se assriscando e sempre querendo mais, mais alegria, mais tombo, mais choro, mais sorriso,
ResponderExcluire não foi só a Nathi q sumiu cadê a Teresa?Quem é essa tal de Sônia!!??
a sonia era uma insonia impertinente...
ResponderExcluirmas que sumiu antes de terminar a historia.
e o fogao já tá funcionando ;)