Ela pensa:
"Tenho que sentir, deixar fluir."
E entre um pensamento e outro, uma cervejinha.
Sorrir. Amigos. Aquele refrão.
Ela se concentra, segura no papel.
"Vou começar"
E entre uma concentração e outra,
uma caipirinha.
Cantar. Dançar. Lembrar de quando se conheceram.
Ela se foca:
"Vou conseguir, é só sentar mais longe."
E entre um foco e outro, uma caninha.
Desistiu.
"Não dá para escrever poesia no bar."
25 de setembro de 2010
Num bar, na estreia do samba daqueles queridos amigos...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentar é ótimo.. pois tudo é uma surreal construção coletiva...