3.2.11

No. 120 - Gosto de Incógnita (e de Teresa XV)


INCÓGNITA

E assim ele se despediu. Teresa questionou o que aquele olhar podia dizer. Olhos claros dificultam a leitura. Não refletem, aprofundam.
Um beijo, sai do carro, e ele sua mão segura. QUem será realmente o moço que a encara com olhos de incógnita?
No dia seguinte, decide Teresa: irá descobrir...
Começa pelas óbvias redes sociais cibernéticas. E se perde contemplando fotos de espaços caricatos, imagens de quadros reais, frases de coração aberto... Para sair do labirinto pitoresco, busca informações imprecisas em recados simpáticos, enviados e recebidos...
Teresa ainda insiste em encontrar respostas para suas hipóteses de perigo naquele ser de olhar azul (ou verde?)...
Descobre amigos, e lá amplia sua investigação. Risadas, música e comida acompanham os suspeitos.
Sem querer se vê dançando junto, as canções que já gostava. E o suspeito se dispõe ao processo - sem nem mesmo saber - de investigação, deixando inclusive Teresa chegar em detalhes íntimos...
Nesta busca policial, juntou provas suficientes, e não tem mais dúvidas: Foi o dono do olhar incógnita que roubou seu coração de Teresa.

31jan2011 quase fevereiro a essa hora.

No. 119 - Gosto de conclusões de criança


Diazul, eu e Antonella se equilibrando na rede, respondendo palavras cruzadas. Di ia preenchendo e quando tinha dúvidas, me perguntava, e eu dizia o que eu sabia.
Antonella, no auge dos seus 5 anos de idade, diz que sou muito inteligente, e pergunta por que ele não é! Explico:
- ele é sim. mas tá respondendo escrevendo em silêncio. e ele sabe coisas que eu não sei. Eu gosto de palavras, ele sabe tocar violão, viola, piano, pífano, etc... ele tem uma inteligência diferente: inteligência musical.
Ela então abriu um sorriso e concluiu:
- Ah! então ele é gaúcho!

25 jan 2011 Balneário de Dourados - PR
p.s. antonella é a única gaúcha de nascimento, eu sou de coração, e Diazul de chimarrão, e de ctg do interior do paraná...