17.2.08

No. 13 - Je l´aime Amelie


(Caxias do Sul - RS, 1:51AM)

Despues de veer la pelicula Amelie pela quarta ou quinta vez, continuo a descobrir novas coisas, que me fazem gostar ainda mais.
E hoje, ao rever, na casa da minha irmã, percebi uma pequena e agradável coincindência: O filme inicia - depois de cenas únicas dela brincando sozinha na infância - mostrando alguns personagens de sua vida adulta. Mas a forma de descrevê-los é dizendo pequenos detalhes de que gosta e o que não gosta. Como uma senhora que não gosta de ver suas mãos enrugadas depois do banho de banheira, ou um homem que gosta de ver na TV quando o touro chifra o toureiro, ou a própria Amelie que gosta de ohar os rostos dos outros assistindo filme no cinema.
E meu Blog, por força do acaso, está nessa também! Que comecei assim, sem muito "estrátagém", escolhendo um texto "antigo" de um assunto que não gosto, a rotina. E por aí fui, continuando a seqüência do Fabuleux Destin de Amelie Poulain, e sõ fui descobrir hoje, no décimo terceiro post...

A cada cena do filme, me dava uma vontade de escrever algo! e agora... deitada de bruços, atravessada na cama de visitas, nesse apartamento na BR116, não sei por onde começar. Porque o filme quase terminou triste, mas não, um momento, um vídeo, e três beijos em silêncio (canto da boca, pescoço e pálpebra direita) encaminharam la fin para um passeio de motocicleta, malas e pinturas.
(Não quero assim estragar o filme para quem ainda não assistiu. Não se preocupe, nao contei nada. creio eu que as palavras assim não trazem o sentido completo das cenas.)

Seria simples assim, para ser Amelie? Ás vezes... (mas pode durar pouco)
Mas, e se tivermos ossos de vidro?
E não há um trem fantasma certo a visitar, por serem muitos os que preferem rasgar sua 3X4. Ou alguém que esteja a vigiar, e num gravador vem lhe mostrar que não era para arriscar, dessa vez.
Pombas, nâo te nho as visto tanto aqui. Mas em uma pequena Paris, de Domingo, que não tinha uma seta de sementes para comer, (quem sabe, no máximo, algumas cascas de amendoim...) que o vento leva. Ou o tempo. Que a televisão protegida mostra ininterruptamente, sem termos chance de esquecer de dar corda. Mesmo que o cúcu toque uma só vez agora, depois ele retoma seu lugar, e volta em deux.

Sei que até o anão conheceu o mundo, e eu, como farei? Não há um cartaz colorido no metrô, porque não teria certo quem fixar, nem lugar, porque onde moro não há nada além de coletivo urbano (e caro).

Colecionar, às vezes o que nao precisas, às vezes o que é tão confuso que pode, ao fim, ser algo para consertar, e pronto. Mas, enquanto não há conserto, os olhos da pintura esperam um foco, fora ou dentro da tela de Renoir...


2:10 AM

3 comentários:

  1. Quantos textos e fotos e coisas para serem ditas! Quanto! Quanto! Quanto! E o espanhol que escapa quase "sem" querer pelo meio das frases, fugidio "pero" insistente? Viajei com ustedes hoy! besos

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  2. lindo!
    agora posso ler teus textos
    terminaram as férias =)

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Comentar é ótimo.. pois tudo é uma surreal construção coletiva...